A partida começou eletrizante, com o Inter impondo um ritmo avassalador desde o apito inicial. Aos 4, Dourado já obrigava Marcelo Grohe a fazer milagre. Aos 6 minutos, em jogada de contrataque com grande jogada de Valdívia, a bola sobrou para Nilmar abrir o placar em um carrinho corajoso.

O Colorado não parou por aí. Dominando completamente o rival, o segundo gol veio aos 18 minutos. Após cobrança de falta do Grêmio que parou na trave, Fellipe Bastos errou o passe no rebote e entregou nos pés de Nilmar. Em velocidade, ele aplicou uma meia-lua em Matías Rodríguez e deixou Valdívia livre para marcar o segundo gol, sem goleiro, e explodir o Beira-Rio em festa.

Já nos acréscimos do primeiro tempo, o Grêmio ainda descontou com Giuliano. No segundo tempo, o Inter administrou o resultado e o Grêmio pouco ameaçou. O jogo ficou mais truncado, e o Colorado seguiu mais perto do terceiro do que o adversário do empate. Mas já era tarde: o placar agregado marcava 2 a 1 para o Internacional, e a taça tinha dono.

O apito final confirmou o que todos esperavam: o Internacional era pentacampeão gaúcho, repetindo um feito que não acontecia há mais de 40 anos. Foi a consagração de uma equipe vibrante, bem treinada pelo uruguaio Diego Aguirre, que entrou para a história como o primeiro técnico estrangeiro a levantar um título pelo Inter desde 1950. O Rio Grande estava, mais uma vez, pintado de vermelho.